O governo quer acelerar o processo de autorização para a construção de diversas usinas hidrelétricas de pequeno porte no país. Segundo apurou a Folha, a avaliação do Executivo é que as obras ajudariam a aumentar a oferta de energia, sinalizando ao mercado uma oferta mais confortável de energia em dois ou três anos.
O setor aponta como principais entraves para essa alternativa de geração a demora na concessão de licenças ambientais e o preço –a energia das chamadas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) é cara na comparação com a das grandes usinas, que têm ganhos de escala.
Atualmente, há 669 projetos para construção de PCHs parados na Agência Nacional de Energia Elétrica à espera da licença ambiental, de responsabilidade dos Estados. A estimativa é da Abragel (Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa). Juntas, essas pequenas hidrelétricas representariam um acréscimo de 7.139 megawatts no sistema elétrico, ou 5,6% da capacidade instalada atual do país. Esse volume equivale à previsão de expansão da oferta de energia neste ano –6.000 a 8.000 megawatts. O prazo para a construção de uma PCH, no entanto, é de 24 a 36 meses.




