
A votação pelo Senado, nesta última terça-feira, contra a indicação de Gim Argello ao cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União, por 25 votos contrários, contra 24 favoráveis, demonstra que nem tudo está perdido.
Diz o jornalista Josias de Souza: “Gim responde a seis inquéritos no STF, um deles já com denúncia da Procuradoria Geral da República. A lista de crimes atribuídos ao Senador faz dele um personagem apto para várias coisas, nada que orne com as atribuições de um ministro do TCU: peculato, fraude em licitação, apropriação indébita, corrupção, lavagem de dinheiro e crimes contra o patrimônio.”
A agência de notícias do Senado foi mais generosa com o Senador:
“O senador Gim (PTB-DF) divulgou uma nota na qual informa ter desistido da indicação a ministro do Tribunal de Contas da União. No informe, Gim esclarece que assim decidiu, porque o caso se transformou em uma disputa política. “No momento em que a honrosa indicação do meu nome para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União é usada como instrumento de disputa política em ano eleitoral, entendo que devo abrir mão desta honraria”.
O representante do PTB do Distrito Federal foi indicado pelos líderes da bancada governista para ocupar a vaga de ministro do TCU, decorrente da aposentadoria de Valmir Campelo.
Nesta terça-feira (8), os senadores rejeitaram um requerimento de urgência para que a indicação de Gim fosse votada diretamente no Plenário, sem passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A sabatina na CAE estava marcada para a próxima terça-feira.”


