Tiroteios e saques ao comércio foram registrados em Salvador entre o fim da noite de terça-feira e a madrugada desta quarta após o início da greve da Polícia Militar baiana, que reivindica aumento de salário e melhores condições de trabalho.
O governo do Estado já solicitou ajuda da Força Nacional de Segurança para reforçar o patrulhamento das ruas.
Com medo de arrastões, comerciantes fecharam as portas dos estabelecimentos mais cedo. Em alguns locais, como na Baixa dos Sapateiros, tiros foram disparados por seguranças de lojas.
Os poucos policiais militares que atendiam ocorrências na cidade ontem afirmavam que, após o término do plantão, só voltariam para as ruas depois do fim da paralisação.
Nesta quarta-feira, os ônibus não estão circulando nas ruas da capital baiana por causa da sensação de insegurança. A informação é da Band TV.
Segundo outra fonte, o Bahia Notícias, após a deflagração de greve por tempo indeterminado, policiais militares elaboram, nesta quarta-feira (16), uma lista de reivindicações que, até o fim do dia, deve ser apresentada ao Comando da Polícia Militar. De acordo com o presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Marco Prisco, os servidores foram convocados para uma reunião com o governo na noite desta terça (15), por volta das 23 h, na qual foi solicitada a composição da proposta. Poucas horas antes, em assembleia no Wet’n Wild, os servidores rejeitaram a oferta realizada pelo governo do Estado, que incluía a reformulação do Código de Ética da corporação e progressão salarial.
