Se 10% desta história for verdade, temos um novo escândalo no País

A informação é do site CoronelLeaks, também conhecido como Coturno Noturno, claramente direitista e cheio de ideias golpistas. Este blog não endossa suas afirmações, no entanto é material sobre os quais devem repousar a CPI da Petrobras e os órgãos de fiscalização independente do País. Se 10% disso aí for verdade, Michel Temer deverá estar pronto para assumir o Governo em breve. Ou pior ainda: o Presidente da Câmara dos Deputados.  Respeito o passado de lutas de Dilma Rousseff e não troco uma guerrilheira por 4 exércitos repletos de coronéis. No entanto, a corrupção no País tem que encontrar um marco de tolerância zero, haja o que houver. Até por que aqueles que se candidatam a substituir a Presidenta têm seus próprios telhados de vidro, frágeis às pedradas mais leves. No caso das doações de campanha, deve ficar claro que as grandes empresas, cessionárias de serviços públicos ou não, doam para os dois lados. Portanto, Serra também deve ter levado sua fatia de “doações” de campanha. Veja o texto do Coronel:

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Este senhor aí da foto é Albert Frère, um megaempresário belga. O homem mais rico daquele país. Ele era o dono da refinaria Pasadena, por meio da Astra Transcor Energy, que foi comprada por U$ 42 milhões como sucata e vendida por U$ 1,12 bilhão para a Petrobras. Ele comprou esta refinaria em 2005 e vendeu 50% para a Petrobras em 2006, já por mais de U$ 300 milhões.

Este senhor possui 8% das ações da GDF Suez Global LNG, ocupando a cadeira de vice-presidente mundial nesta mega organização, maior produtora privada de energia do planeta. A GDF Suez possui negócios com a Petrobras no Recôncavo Baiano, mas seu principal negócio no Brasil é a Tractebel Energia, dona de um faturamento de quase R$ 6 bilhões anuais.

É dona das hidrelétricas de Estreito, Jirau, Machadinho, Itá e dezenas de hidrelétricas, termelétricas, eólicas.

A Tractebel, que é da GDF Suez, que tem como um dos principais acionistas o senhor Albert Frère, que é um dos donos da Astra Transcor Energy, que passou a perna no Brasil em U$ 1,12 bilhão, foi uma grande doadora da campanha de reeleição de Lula, em 2006. A doação de R$ 300 mil chegou a ser contestada na sua legalidade.

Também foi uma das patrocinadores do filme Lula, Filho do Brasil. Já em 2010, para a eleição de Dilma, a Tractebel doou quase R$ 900 mil. O dinheiro que ajudou a reeleger Lula e eleger Dilma veio, assim, mesmo que indiretamente, da Petrobras. Daquela bolada que ela pagou, inexplicavelmente, pela Refinaria Pasadena.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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