A informação é do blog Alerta Total:
A ex-empregada da Petrobras, Rosane França, viúva do engenheiro Gesio Rangel de Andrade, peca ao não revelar os nomes de quem teria pressionado seu marido a aceitar superfaturamentos e contratos aditivos na obra do gasoduto Urucu-Manaus, na Amazônia:
“O preço que a Petrobras aceitou já estava superfaturado. Era mais caro do que fazer gasoduto na Europa com alemão trabalhando. Como ele ia assinar algo que seria contestado pelo Tribunal de Contas da União”.
Em 2006, a obra começou licitada por R$ 2,6 bilhões, mas só ficou pronta a um custo de R$ 4,48 bilhões.
A diretoria de Engenharia da Petrobras era comandada, na época, por Renato Duque, responsável pelas negociações com as empreiteiras.
A punição
Falecido há dois anos, Gesio foi exonerado do comando da obra do gasoduto, no final de 2007, no mesmo momento em que Ildo Sauer (também contra o superfaturamento) foi detonado da diretoria de gás e energia.
Para o lugar de Sauer foi nomeada Maria das Graças Foster – que mais tarde assumiria a presidência da estatal de economia mista.
Participaram da obra do gasoduto as empresas Consórcio OAS/Etesco (trecho A, Urucu Coari), Consórcio Andrade Gutierrez/Queiroz Galvão/Carioca Engenharia (Trecho B1, Coari-Anamã) e Consórcio Camargo Corrêa/Skanska (trecho B2, Anamã-Manaus).




