Formosa do Rio Preto: Ministério Público diz que Jabes Júnior comprou votos

 

 

 

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Da esquerda para a direita: Jabes Júnior, Neo Afonso e vereador Gillian Rocha.

Por Luís Carlos Nunes, do Oeste Global

O ministério Público da Bahia (MP), em parecer datado de 30 de abril, analisou procedente a denúncia apresentada pela coligação “Formosa de um Jeito Novo com a Força do Povo”, onde o prefeito (já com diploma cassado) Jabes Júnior e o ex-prefeito Neo são acusados por abuso de poder político e prática de captação ilícita de sufrágio (compra de votos) nas eleições realizadas em outubro de 2012.

Segundo o promotor André Garcia de Jesus, o ex-prefeito Neo Afonso aliciou eleitores mediante doações de blocos cerâmicos, cesta básica e sacos de cimento utilizando recursos federais do Fundo de Assistência Social o que teria culminado com a eleição de seu sobrinho Jabes Júnior.

Ainda no documento, para o MP ficou claro e nítido que o número de beneficiários durante o período anterior e posterior é grande e que o programa é irregular, especialmente se levado em consideração que não somente o indivíduo beneficiado foi influenciado, mas também toda a família que recebeu blocos cerâmicos e outros materiais de construção.

A ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nº 248-23.2012.6.05.0187, segue para as mãos do juiz eleitoral que poderá acatar o parecer e cassar os direito políticos eleitorais de tio e sobrinho, impondo a Neo inelegibilidade por oito anos, pagamento de multa, bem com retirar Jabes Júnior do cargo de prefeito municipal dentre outras penalidades legais.

Assim, vindo a se confirmar a cassação do prefeito Jabes Júnior, o presidente da Câmara de vereadores Gillian Rocha tomará posse imediata como prefeito interino de Formosa do Rio Preto e os segundos colocados nas eleições, Bira Lisboa e Héder Cássio, serão diplomados como prefeito e vice-prefeito efetivos da cidade.

Jabes Júnior além de ser réu em diversos processos de crime eleitoral por compra de votos, consta em sua folha corrida algumas dezenas de processos por improbidade administrativa e é alvo de críticas da sociedade e de organizações sociais.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Formosa do Rio Preto: Ministério Público diz que Jabes Júnior comprou votos”

  1. Formosa estå envergonhada em ter alguém como Jabes Junior administrando a cidade. Se na Bahia existir um mīnimo de justiça, certamente esse senhor será cassado e resposnderá pelas inúmeras barbaridades praticadas.

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