O Grêmio está longe de assinar o novo contrato com a OAS sobre a Arena. O aditivo foi selado em 18 de junho de 2013, mas não tem prazo para ocorrer. O impasse faz balançar a relação entre as duas partes, reduz o fluxo de caixa do clube, a ponto de comprometer o pagamento do direito de imagem dos jogadores. Assim, voltam os boatos sobre uma possível investida da direção para comprar a Arena, uma possibilidade já destacada pelo Yahoo Esporte Interativo! em 2013.
A troca de chaves esbarra em um obstáculo. O Grêmio não aceita ceder o Olímpico em troca de uma Arena alienada aos bancos que liberaram o empréstimo de R$ 275 milhões para a sua construção. Fábio Koff quer dividir a decisão com o Conselho Deliberativo.
“Acho correta a posição do presidente. É uma decisão do clube, não apenas de uma gestão. Mas este pedido ainda não foi feito”, informa Jorge Bastos, vice-presidente do Conselho, em entrevista ao jornal Zero Hora. Ele acrescenta que uma sessão extraordinária será convocada tão logo a solicitação chegue.
As duas partes perdem com o impasse. Sem conseguir substituir as garantias bancárias para entregar a Arena desonerada, a OAS não pode assumir o Olímpico para, depois de implodi-lo, lançar seu empreendimento imobiliário e comercial. O Grêmio deixa de obter um percentual sobre a venda dos imóveis e não obtém da parceira os recursos para a conclusão do CT do Humaitá e da nova área administrativa na Arena. Hoje, o clube sobrevive da receita de Quadro Social, marketing, adiantamentos dos direitos de televisão e venda de atletas. Valores que se revelam insuficientes para manter em dia a folha de pagamento dos jogadores.
Conselheiros ligados a Koff dizem que a única saída para o clube é assumir a gestão da Arena e voltar a desfrutar das bilheterias. É o que alimenta o sonho da aquisição do estádio. Um negócio de pelo menos R$ 500 milhões, cujos recursos viriam de bancos e seguradoras estrangeiras. A estimativa é de que a conta seja paga com a venda dos naming rights da Arena e com uma arrecadação anual não inferior a R$ 40 milhões.


Tenho pena do co-irmão.
O “imortal” não dura mais cinco anos. É um clube sem expressão, cujo próprio presidente já admite estar preocupado com a falência do tricolor.
Em tempo, onde acho o novo livro da Coligay para presentear um grande amigo gremista?
Este aqui ó:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2014/05/autor-de-livro-sobre-a-coligay-era-uma-torcida-que-quebrou-paradigmas-4497142.html