Uso do cinto evitaria tragédias como a de Canindé e Serra da Bandeira

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O DETRAN do Estado do Ceará divulgou uma nota informando que instaurou procedimento para apurar as causas do acidente envolvendo ônibus da empresa Princesa dos Inhamuns, ocorrido na manhã do dia 18/05/2014, nas proximidades do KM 303 da BR 020, na entrada da cidade de Canindé.

De acordo com o DETRAN, o ônibus envolvido no acidente encontrava-se regularmente cadastrado, possuindo 04 (quatro) anos de fabricação e laudo técnico de vistoria realizado em 26 de fevereiro de 2014.

De acordo com o órgão, serão avaliadas as informações do tacógrafo, sistema de GPS, cumprimento das escalas dos motoristas, o Boletim de Acidente de Trânsito da Polícia Rodoviária Federal, bem como o laudo em elaboração pela Perícia Forense do Estado do Ceará. Até o momento foram confirmadas 18 mortes no acidente. Dos 11 pacientes internados no IJF de Fortaleza, dois já receberam alta. Do portal do Canindé.

Um especialista afirmou hoje que tragédias como estas de Canindé e do ônibus do Expresso Federal, na BR 242, na Serra da Bandeira, se devem a dois motivos: o primeiro – o principal – é a falta de utilização do cinto de segurança pelos passageiros, que nem sempre são advertidos pelos motoristas. Ejetados dos assentos em caso de tombamento ou capotamento, acabam estourando os vidros, que são apenas colados à carroceria. E acabam sendo esmagados pelo próprio veículo. Os ônibus antigos tinham vidros com canaletas, que corriam no sentido longitudinal, com uma área menor, não permitindo que os passageiros fossem ejetados do interior do veículo.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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