Conab vai comprar feijão para garantir preço mínimo ao produtor

Preços do feijão sempre oscilam fortemente. Agora estão abaixo do mínimo em algumas regiões.
Preços do feijão sempre oscilam fortemente. Agora estão abaixo do mínimo em algumas regiões.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai dar início, esta semana, à compra de feijão por meio de uma operação de Aquisição do Governo Federal (AGF). Para isso, a estatal recebeu R$ 20 milhões do Tesouro Nacional. O objetivo é garantir que o produtor da semente consiga vendê-la, ao menos, pelo preço mínimo fixado pelo governo, que é de R$ 95.

Com o aumento da oferta devido ao crescimento da produção na safra atual, o preço do produto caiu no mercado. No ano passado, a produção da primeira safra foi de 964,6 mil t contra 1.325,6 mil t este ano, ou seja, um aumento de 37%.

Neste mês de maio está ocorrendo a colheita da segunda safra, onde é apontada também uma produção maior. No ano passado, a segunda safra produziu 1.106,2 mil t, contra 1.469,4 mil t este ano – ou seja, 32% a mais.

O superintendente de Gestão da Oferta da Conab, Paulo Morceli, explica que, além de garantir o preço mínimo, a aquisição de feijão pelo governo federal também servirá para formação de estoques da Companhia.

Cada produtor poderá vender para a Conab as seguintes quantidades: Centro Oeste (60 t); Sul, Sudeste e Norte (45 t); Nordeste (6 t). Agricultores familiares poderão vender até 6t para a Companhia.

O produtor deve entregar o feijão ao armazém da Conab mais próximo de sua localidade e solicitar a emissão do certificado de classificação e de depósito. Se o produto atender aos padrões exigidos, será emitida nota fiscal de venda e o produto entregue à Conab. Após a operação ser finalizada, a Conab indeniza os produtores com relação à taxa de classificação do produto, sacaria e ICMS. (Antônio Marcos da Costa / Conab)

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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