O colunista Josias de Souza está atirando com obus de 105 mm no ex-ministro Mário Negromonte, postulante a uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios. São conhecidas as posições de Josias contra o PT e a sua base. No entanto, suas afirmações calaram fundo na política baiana, neste momento em regime pré-apocalíptico de campanha eleitoral, onde poucos se salvarão.
Veja parte da nota de Josias:
“A revista Veja obteve os registros de entrada no prédio onde funcionava o escritório do doleiro preso Alberto Youssef, em São Paulo. A lista de visitantes inclui cabeças coroadas do Congresso. Entre elas a de Negromonte. Que era identificado na planilha apenas pelos três primeiros nomes: ‘Mário Silvio Mendes’ -sem o Negromonte, seu sobrenome mais conhecido.
Ouvido, o ex-ministro de Dilma disse que não mantinha relações com Youssef. Por uma dessas infelizes coincidências, um de seus irmãos trabalhava no escritório do doleiro. Por outra triste casualidade, o PP de Negromonte patrocinara, sob Lula, a nomeação para a diretoria de Abastecimento da Petrobras de Paulo Roberto Costa, encrencado junto com Youssef na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.”
