A democracia dos capiaus servis

O plenário da Assembleia em dia de festa.
O plenário da Assembleia em dia de festa.

A modernidade chega a Bahia. Como todo deputado possui um smartphone de último tipo, por que não fotografar o voto na cabine secreta? Antes era mais difícil: tinha que acertar com o povo do Serpro para violar o painel do Senado ou furar com agulha a cédula de votação. O golpe de 64, que durou até 1985 em todo o País e na Bahia sobreviveu no mínimo até 1997, por vezes ressuscita no seio da Assembleia, que deveria ser o local de sagração da democracia.

Não se faz democracia com capiaus servis e de poucas luzes. A democracia é o entendimento que o direito de todos deve superar as questiúnculas pessoais e os projetos individuais de poder.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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