Eólicas paradas geram quase um bilhão de reais em prejuízos

O Tribunal de Contas da União (TCU) calculou em R$ 929,6 milhões o prejuízo dos consumidores de energia com atrasos na entrada em operação de centrais eólicas no Nordeste. O volume refere-se à energia que poderia ter sido gerada por 48 usinas na Bahia e no Rio Grande do Norte entre julho de 2012 e dezembro de 2013, mas cujas operações foram adiadas por atraso na construção de linhas de transmissão pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). O material vai subsidiar auditoria da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

A investigação do TCU foi feita por solicitação da comissão, com o objetivo de identificar “o erro cometido e as maneiras de saná-lo para que nunca mais volte a acontecer e a conduta dos responsáveis e, se for o caso, o valor a ser ressarcido aos cofres públicos”, conforme o relatório do órgão de fiscalização. A relatoria foi do ministro do TCU José Jorge e o tema foi a plenário na quarta-feira passada. A auditoria incluiu ainda parques eólicos no Ceará e no Rio Grande do Sul, mas conclui que, nestes casos, não houve descasamento entre as obras de geração e transmissão. De Nicola Pamplona para o Valor Econômico. Clique no link para ler a matéria completa.

Se você acha que está fora deste prejuízo, dê uma espiada na sua conta de energia. Quem paga a festa e até os preservativos no Brasil é sempre o contribuinte. Haja vista o fato de que ninguém foi, nem irá, para a cadeia com a “cagada monstro” da CHESF.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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