Polícia Federal faz operação para prender fraudadores de licitações

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A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria Geral da União (CGU), deflagrou nesta manhã (3/7) a Operação Kamikaze, para desarticular um grupo criminoso que atuava em todo Brasil participando de licitações públicas. Um empresário acusado de fraudar licitações e obter contratos públicos de prestação de serviços que ultrapassam R$ 40 milhões foi preso.

A operação foi deflagrada nos estados do Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão na capital gaúcha. Participaram dessa ação 25 policiais federais e cinco servidores da CGU.

De acordo com as investigações, o grupo criminoso participava de licitações públicas em todo Brasil, principalmente na modalidade pregão eletrônico. O valor oferecido pelo serviço era muito abaixo do valor praticado no mercado, o que viabilizava vitórias em vários certames. Parte do serviço contratado era executada, porém não havia o recolhimento de verba trabalhista nem previdenciária. Como as empresas estavam em nome de “laranjas” e não possuíam patrimônio, a União acabava respondendo subsidiariamente pelas dívidas.

Dentre as formas de atuação da organização criminosa estavam a utilização de documentos falsos e a participação de mais de uma empresa do grupo no mesmo processo licitatório. O empresário preso, que possuía 17 empresas, se tornou o 13º maior devedor trabalhista do Rio Grande do Sul; algumas dessas dívidas eram em nome de terceiros. O suspeito já havia sido alvo da Operação Freio de Ouro, deflagrada em 2009, e já foi indiciado em mais de 20 inquéritos na Polícia Federal, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Pela Operação Kamikaze ele irá responder por fraude em ato licitatório e associação criminosa.

*O nome da operação se deve ao fato de empresas serem criadas para acabarem extintas em seguida. O fato lembra o episódio dos pilotos japoneses que jogavam os aviões contra navios norte-americanos, provocando a própria morte, durante a Segunda Guerra Mundial.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Polícia Federal faz operação para prender fraudadores de licitações”

  1. Pelo amor de Deus nobre Editor você quer matar o nosso Prefeito de infarto “omi”, quando for fazer uma publicação desse tipo avise logo, assim, sobra tempo pra arrumar a casa e avisar aos comparsas, fique atento, e peça aos seus amigos para continuarem orando para que essa tal de CGU fique bem longe de LEM, porquê senão meu caro vai ser aquela rebanada de empresários indo embora de nossa cidade.

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