Em um país onde os viadutos desabam como se fossem de manteiga e o padrão vigente da moral e dos bons costumes cai todo dia com um novo escândalo, porque se surpreender com um desastre esportivo como o de hoje?
Na hora em que o time entrou em campo, as fisionomias amarradas davam ideia de que o desastre era iminente. Da mesma maneira que sabemos que este País não pode dar certo do jeito que os governantes descem as ladeiras da austeridade, sabíamos que não tínhamos time para enfrentar a determinada seleção alemã.
A Copa do Mundo de Futebol é nada. Antes do desastre esportivo, devíamos nos preocupar com os investimentos desnecessários, com a gastança desenfreada, com a corrupção sem limites.
O Brasil tem jeito. Só que essa solução está se tornando tão difícil como reagir frente ao futebol sério e determinado dos alemães.
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