Violência em Israel: Brasil é menosprezado por retirar embaixador

A decisão do governo brasileiro de retirar seu embaixador de Tel Aviv, em Israel, foi criticada pelo ministério do Exterior israelense nesta quinta-feira (24). “Esse tipo de conduta mostra porque o Brasil, grande potência cultural e econômica, fica irrelevante na arena mundial”, emitiu em nota o ministério.

A mensagem segue criticando a postura brasileira, afirmando que esse “ato revela um duplo comportamento do Brasil, que é parte do problema em vez de contribuir para uma solução”.

Na noite de ontem (23), o ministério das Relações Exteriores emitiu uma nota em que convoca o embaixador brasileiro “para consultas”. Essa postura é tomada sempre que um governo demonstra não estar de acordo com as atitudes tomadas pelo país em que o representante está. A decisão do Brasil foi baseada no fato de achar “inaceitável a escalada de violência entre Israel e Palestina”.

“Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças. O Governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes. Diante da gravidade da situação, o Governo brasileiro votou favoravelmente a resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o tema”, explica o texto.

Ainda ontem a ONU abriu uma investigação para verificar se os israelenses cometeram crimes contra a humanidade, ao atacar civis palestinos na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu, classificou essa investigação de “piada”. (ANSA)

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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