
O articulista Pedro Parisi, os blogs progressistas e o PT estão comemorando que “pela primeira vez, o Brasil terá mais eleitores com ensino superior completo que analfabetos.”
O balanço oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apresentado nesta terça-feira (29), mostra que nas eleições de 5 de outubro, votarão 8 milhões de graduados. Os analfabetos somam 7,4 milhões.
Na últimas eleições gerais, em 2010, participaram da disputa 6,2 milhões de formados em universidades, enquanto o número de pessoas que não sabem ler nem escrever era de 7,8 milhões. No total, o país terá 142,8 milhões de pessoas aptas a votar, um crescimento de 5,17% em relação a 2010, quando a quantidade de eleitores era de 135,8 milhões.
Se desconsiderar 17,5 milhões de eleitores que “leem e escrevem” e mais 43 milhões que tem o ensino fundamental incompleto e são conhecidos como analfabetos funcionais, tudo vai bem no Brasil. Ou não? Em pleno século XXI, da internet e do whatsapp, como desconsiderar que quase 70 milhões de brasileiros, praticamente a metade dos eleitores, terá imensas dificuldades até na hora de votar.
É por isso que o voto no candidato Branco Nulo já pode se considerar vitorioso em mais um ano de eleições.


