O ONS – Operador Nacional do Sistema de energia estima que o nível dos reservatórios das usinas no Sudeste/Centro-Oeste do país caia a 29,9 por cento ao final de agosto, ante os atuais 34,36 por cento. No Sul, o nível deve passar de 90,47 por cento para 78,9 por cento ao fim do mês. O armazenamento no Nordeste deve passar a 26 por cento e, no Norte, a 70,6 por cento.
No final de agosto ainda teremos que esperar por chuvas volumosas no mínimo por 45 dias no Centro Oeste e nas cabeceiras da bacia do Rio São Francisco.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, “a previsão por consenso para o trimestre agosto, setembro e outubro de 2014 indica para a Região Semiárida comportamento climatológico, com igual probabilidade (33%) para as categorias abaixo da normal, dentro da faixa normal e acima da normal climatológica.” Isto significa pouca possibilidade de chuvas no período.
Com relação à temperatura, a previsão climática para o trimestre ASO/2014 indica um comportamento variando entre normal e acima da normal climatológica para toda a Região Semiárida.
No entanto, de acordo com boletim da Somar Meteorologia, a partir de setembro, as chuvas fortes começam a retornar na maior parte das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil. Segundo a previsão, as precipitações vão aparecer entre os dias 15 e 20 de setembro, mas deve vir com acumulado menor que o normal. A previsão para o mês é de chuva abaixo da média nas três regiões, com exceção do Espírito Santo.
De acordo com o meteorologista Celso Oliveira, no Estado capixaba e no centro e leste da Bahia, a expectativa é de um padrão semelhante ao de agosto. Entre 10 e 25 de setembro, esperam-se novamente ventos fortes provenientes do mar, gerando chuvas constantes e com elevado acumulado.
Já no interior da Bahia e nos demais estados do Nordeste, o mês de setembro será seco. Para a Região Sul do Brasil, inclusive no Paraná e em Santa Catarina, a previsão é de chuvas acima da média por conta do fenômeno El Niño.
As temperaturas devem ficar acima da média no Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul e abaixo da média no Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Goiás, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
