
Lauro Jardim, de Veja, emite aviso aos navegantes:
Paulo Roberto Costa está nervoso, muito nervoso. De volta à prisão no Paraná desde junho, Costa é tratado com rigor. Tem usado regularmente algemas, mesmo dentro do presídio, de acordo com relatos de pessoas próximas.
Seu estado mental está perto do derretimento. E já avisou a um interlocutor: “Se eu falar, não vai ter eleição”. Aparentemente, um terremoto que atingiria vários partidos indiscriminadamente. Sua família o visita todas as quartas-feiras e sua mulher, Marici, já defende a delação premiada. O que os que temem suas revelações poderiam dar em troca para calá-lo se ele resolver explodir com tudo?
Fala aí, Paulo Roberto Costa, talvez sobrevenha uma revolução fundamentalista e você seja o primeiro convidado ao patíbulo popular, na Esplanada dos Mistérios (sic), em Brasília.
