Produtores e Governo devem fixar área de refúgio em 20% das lavouras com transgênicos

O refugio com variadades convencionais preserva predadores naturais e evita aumento da resistência das pragas
O refugio com variedades convencionais preserva predadores naturais e evita aumento da resistência das pragas

O setor produtivo e o governo federal finalizam nesta semana o texto da portaria do refúgio para o plantio de variedades geneticamente modificadas com a tecnologia Bt. A reunião será realizada na quinta-, dia 21, no Ministério da Agricultura, com os integrantes do Grupo de Trabalho de Manejo e Resitência (GTMAR), formado para discutir o assunto. Participam pesquisadores da Embrapa, USP/Esalq e Universidade de Grande Dourados (MS), além de representantes de entidades como Aprosoja, Abramilho, Abrapa e Abrasem.

O texto trará o percentual das empresas detentoras das tecnologias, que recomendam 20% da lavoura deverá ser reservada para área de refúgio. A decisão agrada às entidades do setor produtivo, que acreditam que 20% de área de refúgio é um índice considerável. Também defendem que, neste primeiro momento, o ideal é seguir a recomendação das empresas, que tem base científica a respeito da eficácia nas lavouras.
A portaria será publicada até o fim do mês, de acordo com o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Luís Eduardo Rangel, e prevê que o grupo de trabalho analise os resultados do uso de 20% de refúgio, e, se considerar necessário, sugira alterações para os próximos plantios. Do Canal Rural.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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