As jornalistas Raquel Ulhôa e Rosângela Bittar, do Valor Econômico, afirmam que a posição de Marina da Silva, rejeitando uma eventual reeleição em 2018, mexe com os cenários atuais e futuros da política no País:
Ao anunciar a decisão de não disputar novo mandato caso seja eleita presidente da República em outubro – decisão inédita no país desde a aprovação da reeleição -, Marina Silva (PSB) abre um leque de oportunidades para aliados e adversários e estimula os partidos a darem início à construção de candidaturas para 2018.
A informação, dada com tanta antecedência, antes de ganhar a eleição e assumir o governo, tem, segundo avaliam círculos próximos a Marina, endereço certo: é gesto em direção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não quis voltar agora, apesar do movimento do PT a seu favor, e tenta reeleger Dilma Rousseff, mas é nome na chapa petista em 2018, segundo ele próprio já anunciou. Marina, com a antecipação, avisa que não disputará com ele.
Outro endereço a que está dirigida a informação é o do PT, que lutou por Lula em 2014, não considera Dilma petista de raiz, e não concordaria em ficar oito anos fora do poder caso Marina fizesse bom governo e pudesse ser reeleita. Leia mais no Valor Econômico.
