Marina rejeita segundo mandato e abre um novo cenário político

As jornalistas  Raquel Ulhôa e Rosângela Bittar, do Valor Econômico, afirmam que a posição de Marina da Silva, rejeitando uma eventual reeleição em 2018, mexe com os cenários atuais e futuros da política no País:

Ao anunciar a decisão de não disputar novo mandato caso seja eleita presidente da República em outubro – decisão inédita no país desde a aprovação da reeleição -, Marina Silva (PSB) abre um leque de oportunidades para aliados e adversários e estimula os partidos a darem início à construção de candidaturas para 2018.

A informação, dada com tanta antecedência, antes de ganhar a eleição e assumir o governo, tem, segundo avaliam círculos próximos a Marina, endereço certo: é gesto em direção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não quis voltar agora, apesar do movimento do PT a seu favor, e tenta reeleger Dilma Rousseff, mas é nome na chapa petista em 2018, segundo ele próprio já anunciou. Marina, com a antecipação, avisa que não disputará com ele.

Outro endereço a que está dirigida a informação é o do PT, que lutou por Lula em 2014, não considera Dilma petista de raiz, e não concordaria em ficar oito anos fora do poder caso Marina fizesse bom governo e pudesse ser reeleita. Leia mais no Valor Econômico.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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