Justiça eleitoral substitui quase 2 mil urnas no País.

Dona Dilma votou em Porto Alegre
Dona Dilma votou em Porto Alegre

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que, até o início da tarde de hoje (5), 1.869 urnas foram substituídas em todo país, o que corresponde a 0,38% do total. “Em 2010 o índice ficou em 0,72%. Portanto estamos dentro da média das últimas eleições”, disse o presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli. Rio de Janeiro, com 383, São Paulo, com 215, e Rio Grande do Sul, com 184, foram os estados com maior número de urnas substituídas. “De modo geral, nenhuma ocorrência significativa aconteceu. Apenas [situações] corriqueiras”, acrescentou o ministro. Apenas duas seções substituíram as urnas eletrônicas por votação manual, com cédulas de papel: uma no município de Santo Antônio, no Rio Grande do Norte, e outra em Jaguaré, no Espírito Santo.

O ministro Toffoli minimizou os problemas de demora na votação com o sistema biométrico. Segundo ele, os casos reportados até o momento são “residuais” e comuns. “Isso faz parte de um processo de aprendizagem dos eleitores, mas com certeza até as 17h todos terão votado com tranquilidade. Pode até haver uma formação maior de filas em uma ou outra seção, mas são casos isolados”, ressaltou. Segundo o TSE, até agora não houve problemas na votação em trânsito que está sendo feita em 89 países.

Em relação aos registros de fotos de eleitores no momento da votação (os chamados selfies), Toffoli disse que o que mais preocupa o TSE “não é a vaidade dos cidadãos”, mas sim a situação em que a pessoa é coagida para votar em algum candidato, usando deste artifício para comprovar o voto, o que muitas vezes pode ocorrer em troca de algum benefício.“Selfie é muito mais a vaidade humana do que qualquer outra coisa. Mas vamos avaliar e ver maneiras de se fazer um melhor controle”, disse ele. Da Agência Brasil.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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