Populares invadem e promovem quebra-quebra na Câmara de Muquém do São Francisco

O povo invadiu
O povo invadiu

Moradores da cidade de Muquém do São Francisco, localizada a 274 km de Luís Eduardo Magalhães, invadiram a câmera municipal da cidade, durante a realização de uma sessão, e ameaçaram vereadores, na manhã desta sexta-feira (17). As informações são da 28ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM).

Segundo a polícia, os manifestantes alegaram que os edis estão dificultando o repasse de verbas para o município.

E quebrou tudo. Fotos de Sigi Vilares
E quebrou tudo. Fotos de Sigi Vilares

Em entrevista ao G1, Marcio Mariano, prefeito do município, afirmou que o grupo era composto por professores. O gestor municipal ainda confirmou a versão dos manifestantes. “Essa já é uma situação bem antiga. Os vereadores me deram apenas 5% do orçamento para suplementação, quando o normal seria 100%”, afirma. “Tenho recursos na conta do município, mas o dinheiro não pode ser usado para fazer o pagamento dos professores e nem do funcionalismo, já que os vereadores não aprovam. Pra usar esses recursos eu preciso autorização da Câmara”, completa.

Os professores chegaram na Câmara durante a sessão e pediram para que fosse votada a suplementação, com a finalidade de garantir o pagamento dos profissionais até o final do ano, mas s vereadores teriam se recusado.

Revoltados, os manifestantes quebraram cadeiras e mesas. Com medo, muitos vereadores fugiram do local. A confusão só foi contida com a chegada da polícia, que usou spray de pimenta pra conter os ânimos. Do G1.globo.com

Muquém do São Francisco é um dos municípios mais pobres do País, apenas o 5209º em termos do Índice de Desenvolvimento Humano, com população em torno de 10 mil habitantes. O orçamento é pequeno e muitos vivem dos programas sociais do Governo. Imagina-se a revolta da população pelo fato dos vereadores não permitirem o remanejamento de verbas.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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