O exemplo de São Paulo pode servir de alerta para destruição do Aquífero Urucuia

Em marrom, o Urucuia, sob o solo de Bahia, Tocantins, Piauí, Minas e Goiás.
Em marrom, o Urucuia, sob o solo de Bahia, Tocantins, Piauí, Minas e Goiás.

Escolas fechadas, racionamento geral, baixa pressão na tubulação, poços semi-artesianos clandestinos (sem outorga ou análise da água), apreensão ilegal, por parte de populares, de caminhões carregados com o líquido precioso. O caos se estabeleceu no Estado de São Paulo e na Capital.

Sabe quais são os municípios que não tem esse problema? Aqueles que estão sobre o aquífero Guarani, o maior do mundo, que compreende Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina.

Isso deveria servir de exemplo para nós, oestinos, que não estamos dando muita importância ao aquífero Urucuia, que abastece as nossas lavouras e as nossas cidades. Estamos permitindo passivamente a implantação de poços exploratórios do xisto betuminoso (veja sequencia de matérias exclusivas de O Expresso) e estamos permitindo que as chaminés de captação das águas do aquífero sejam destruídas pelo pé-de-grade das lavouras.

Nem um estudo, financiado pelo Governo Federal, sobre a capacidade do aquífero foi conclusivo, pois faltou verba.

Estamos destruindo o futuro de nossos filhos e netos e o seu acesso à água potável com passividade e ignorância.

Matérias no blog de O Expresso:

print aquífero

 

 

hiamina

Hotel Columbia 1 (1)

 

Avatar de Desconhecido

Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “O exemplo de São Paulo pode servir de alerta para destruição do Aquífero Urucuia”

  1. claro que eu me importo e muito, mas a minha maior preocupação é que nós simples mortais infelizmente não podemos contra o o poderio do agronegócio que pouco se importa pra eles haja visto que no dia que por aqui não puder mais plantar por falta de água, migra para outra parte do nosso país e todo o ciclo continua e nós pobre mortais que não temos o poder da grana para nossa mobilidade temos que se virar e adaptarmos sem água.
    Vá falar em rever as autorgas das licenças dos pivos, vá pedir uma maior fiscalização dos orgãos responsáveis…
    Quantos rios e riachos secaram ou foram desviados pelo descontrole dos que mandam e desmandam nesta região.
    E claro todos com as anuências do poder públicos e políticos e nós simples mortais que nos danem.

  2. Tomara que os veículos da grande imprensa difundam esse risco e não façam como feito em Sao Paulo, escondeu tudo ate que ocorresse o primeiro turno das eleições com vitoria do astucioso com 57% dos votos dos bestas de São Paulo

Deixe um comentário