Barreiras: Vereadores constatam crime ambiental, com esgoto jogado in natura no Rio Grande

Texto e fotos do blog TVWeb
Não é novidade as reclamações sobre os serviços prestados pela Empresa Baiana de Água e Saneamento – EMBASA em nosso município, principalmente quando se refere ao esgotamento sanitário. Atualmente é cobrado uma altíssima taxa de 80% sobre o valor da conta de água por esse serviço que ainda não está sendo oferecido por completo. Nesta semana, após denuncia de alguns meios de comunicações e populares, a Câmara Municipal de Vereadores resolveu se manifestar através do discursos de alguns edis sobre o despejo de esgoto em seu estado natural, sem nenhum tipo de tratamento, nas águas do Rio Grande.

E na manhã desta quarta-feira, 22 de outubro, o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Tito, acompanhado dos Vereadores Alcione Rodrigues, Digão Sá, Gilson Rodrigues, Otoniel Teixeira e das vereadoras Isabel Rosa (Beza), Karlúcia Macêdo e Marileide Carvalho foram fiscalizar as denúncias recebidas.  No local a realidade encontrada não foi diferente do que já tinha sido descrita pelos denunciantes, uma verdadeira lagoa de esgoto correndo a céu aberto. E isto tudo em terrenos a poucos metros do Parque de Exposições Engenheiro Geraldo Rocha, onde fica localizada a sede da Secretária Municipal de Meio Ambiente.
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Os pontos de vazão que levam o esgoto até as piscinas de decantação estavam todos vazando, alguns deles despejando todo o resíduo diretamente nas águas do  Rio Grande, como foi comprovado pelos vereadores e por nossa equipe de reportagem. Alguns técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente também acompanharam a fiscalização parlamentar.

A grande preocupação dos Vereadores é com todo prejuízo ambiental que este despejo irregular pode provocar e com os malefícios que este crime ambiental pode provocar às famílias que vivem nas margens do rio e que sobrevivem da pesca. Os edis prometeram buscar as soluções viáveis e se manifestarem juntos aos órgãos competentes para que o problema seja corrigido e não volte a ocorrer. É um caso típico para ama competente representação do Ministério Público.

A jusante deste ponto do rio, estão as bombas de recalque do Projeto Barreiras Norte, da Codevasf. Isso significa que muitos dos irrigantes estão usando água contaminada em seus plantios, além de dessedentar animais com a mesma água. Isso se não estiverem usando para consumo humano.

Agrava-se o fato com a baixa vazão dos rios nesta época de estio, quando a capacidade de oxigenação é menor.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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