Estamos tendo bom proveito das águas da chuva?

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água 2As chuvas em São Paulo ameaçaram, neste final de semana, até inundar trechos mais baixos da cidade, roubados aos rios e ribeirões. Nem precisa perguntar, mas provavelmente nem 1% dessa água foi recolhida e armazenada, porque nem os administradores da Região e os consumidores tem consciência de armazenar a água da chuva, recolhida em telhados, estacionamentos e outras áreas.

Enquanto isso, a prefeitura de Campinas tem planos de utilizar esgoto tratado no abastecimento dos cerca de 1,1 milhão de moradores da cidade. Antes de chegar às torneiras, a água de reuso será jogada no Rio Capivari, um dos dois cursos d’água que abastecem a cidade, e passará por uma estação de tratamento. O município será o primeiro do país a usar esgoto tratado no consumo humano.

O recolhimento das precipitações da chuva custa muito menos, tanto para utilização como água de reuso, como para o tratamento e utilização como água potável.

O exemplo serve para nós baianos do Oeste. O recolhimento da água da chuva e o armazenamento pode servir para, na época do estio, irrigar jardins, lavar carros, abastecer piscinas e para a utilização em limpeza em geral, além de evitar enxurradas e erosão, além do assoreamento de córregos. O investimento em calhas, cisternas e bombeamento é baixo e dura muito tempo.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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