A reunião do conselho de administração da Petrobras, na sexta-feira, interrompida e adiada para amanhã pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi uma notícia inesperada e com razões ainda não esclarecidas que deixou o mercado surpreso.
À tarde as ações subiam mais de 5%, provavelmente tentando antecipar a possibilidade de alta dos combustíveis, antes do adiamento. A estatal enfrentou outro complicador: o mercado recebeu com reticência a notícia de que o Partido dos Trabalhadores (PT) quer indicar o ex-governador da Bahia, Jacques Wagner, para o lugar de Graça Foster na Petrobras.
Segundo fontes ouvidas pelo jornal Valor Econômico, o que travou a reunião do conselho na sexta-feira, agora marcada para Brasília, tem a ver com problemas em relação à auditoria PwC, responsável pelos balanços da Petrobras. O clima foi tão tenso, conforme relatos, que sequer deu tempo de mencionar a questão do reajuste.


