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Wagner poderia ter a missão de implementar uma nova política industrial

10/11/2014

Governador Jaques Wagner Foto Manu Dias/AGECOM

O jornal O Estado de Minas veicula, em sua edição dominical, em artigo de Paulo de Tarso Lyra, que  são grandes as chances de Jaques Wagner ocupar um cargo que a presidente Dilma considera estratégico para o segundo mandato, mas que esteve relegado ao quase abandono nos primeiros quatro anos de governo: ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio (MDIC).
Aliados de Wagner lembram que, durante os oito anos em que o petista comandou o governo da Bahia, ele trouxe quase R$ 20 bilhões de investimentos empresariais para o estado. Conseguiu atrair quase 600 novas indústrias e negociar a ampliação de outras 150, fomentando a economia baiana. E, ao que parece, tomou gosto pela coisa. Não se incomodaria se Dilma desse a ele essa missão. Mas com algumas ponderações.

A primeira delas é a autonomia para se implementar uma política industrial de fato. Ao longo dos últimos anos e, principalmente, durante a corrida eleitoral, a tese da desindustrialização ganhou força. O setor se sente sucateado e desamparado. A presidente reconhece isso e pretende dar uma guinada no segundo mandato.

Wagner teria, segundo interlocutores palacianos, um perfil talhado para isso e para viajar “vendendo o país” no exterior, algo que poderia reequilibrar a balança comercial brasileira. Quanto à enigmática frase dita por Dilma ao governador baiano, de que ela “gostaria de tê-lo mais perto dela nos próximos anos”, assessores dilmistas garantem que a proximidade significa Brasília, não necessariamente no Palácio do Planalto.

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