Laudo não identifica veneno no corpo de Jango Goulart

O corpo de Jango volta ao Planalto, exumado, com honras de Chefe de Estado, antes do exame dos peritos.
O corpo de Jango volta ao Planalto, exumado, com honras de Chefe de Estado, antes do exame dos peritos.

O laudo pericial confirmou que a causa da morte do ex-presidente da República João Goulart teria sido, de fato, o ataque cardíaco sofrido em 6 de dezembro de 1976. A suspeita de envenenamento foi descartada após perícia dos restos mortais, realizada pela Polícia Federal e de laboratórios estrangeiros.

Segundo o laudo, não foram encontrados substâncias tóxicas que possibilitassem envenenamento. No entanto, segundo Jorge Perez, perito médico forense, apesar do resultado, a hipótese de envenenamento não é descartada. Devido ao longo período da morte do ex-presidente, quase 38 anos, possíveis evidências não seriam detectadas pelos exames.

A análise dos restos mortais de Jango teve início no dia 13 de novembro do ano passado e foi feita por laboratórios do Brasil, da Espanha e de Portugal. O trabalho foi acompanhado por peritos da Argentina, do Uruguai e de Cuba, representantes da Cruz Vermelha e do Ministério Público Federal, além da família de Jango.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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