Safra de grãos ultrapassa 200 milhões de toneladas

A estimativa de produção para a safra 2014/2015 está fixada em 201,5 milhões de toneladas, com uma variação positiva de 4,2%, representando um acréscimo de 8,1 milhões de toneladas,  quando comparado às 193,4 milhões de toneladas da safra 2013/2014. Este resultado, já sem os intervalos das estimativas anteriores, está detalhado no terceiro levantamento da safra de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quarta-feira (10).

   A soja é a cultura que vem superando destaques nos levantamentos, com crescimento na produção mesmo em face do quadro internacional de superoferta de grãos. A evolução da oleaginosa atingiu, desta vez, 11,2% ou o equivalente a um aumento de 9,7 milhões de toneladas, totalizando 95,8 milhões. A produtividade pode sofrer alterações face às mudanças de clima e aos efeitos fitossanitários neste processo evolutivo da cultura.
Área – O plantio ocupará uma área de 57,8 milhões de hectares, com um acréscimo de 1,5% a mais em relação à safra passada, quando registrou 56,96 milhões de hectares. Quanto à soja, o crescimento é de 4,9%, o que equivale a 1,5 milhão de hectares a mais. A ocupação total da área da oleaginosa vai chegar a 31,7 milhões de hectares.
Os técnicos estiveram em campo do dia 23 a 29 de novembro, conferindo dados com agrônomos, representantes de cooperativas, de secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), além de agentes financeiros, comerciais e revendedores de insumos.

Só a soja e o milho ultrapassam, nos Estados Unidos, 470 milhões de toneladas. Mesmo assim a crescente produção e a melhoria de produtividade do Brasil preocupa os Estados Unidos. Eles exportam menos do que 45 milhões de toneladas de milho, por exemplo, e outro tanto de soja. Mas querem manter seus mercados sem a turbação de Brasil e Argentina, países com os maiores potenciais de produção.

REGINA VERRI

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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