Kátia Abreu está confirmada no Ministério da Agricultura apesar do MST

KATIA ABREU

A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) foi empossada na noite desta segunda-feira, dia 15, como presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para o próximo triênio. A presidente Dilma Rousseff compareceu à cerimônia, realizada em Brasília, e deixou claro que a senadora será sua ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, embora o anúncio oficial ainda não tenha sido feito.

– Nossa parceria está apenas começando. Nós temos quatro anos pela frente, tenho certeza de que vamos caminhar juntas e que estaremos muito próximas nesses quatro anos. Mais próximas do que nunca – disse Dilma.

Questionada pela imprensa, a senadora não confirmou que seu nome será anunciado como titular do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e disse que a decisão depende apenas do PMDB.

– Acho que todos os produtores rurais gostariam de ser ministro da Agricultura – disse Kátia Abreu a jornalistas, após a cerimônia.

Em seu discurso de posse, a presidente da confederação pediu investimentos em infraestrutura, garantia de segurança jurídica para produtores rurais e a suspensão de ideologias no debate de medidas de interesse do agronegócio. E elogiou Dilma.

– Foi a primeira chefe de governo a se dispor a entender e aprender a agenda tão complexa do agronegócio para além dos condicionamentos político-partidários.

Este será o terceiro mandato de Kátia Abreu à frente da CNA. A votação ocorreu sob chapa única, presidida por ela. Após a cerimônia, fontes do Canal Rural afirmaram que, em uma conversa privada com poucas pessoas, Kátia Abreu confirmou que será a próxima ministra da Agricultura. A pedido do vice-presidente Michel Temer, o anúncio deverá ser feito na próxima quinta-feira, dia 18, junto com os demais ministros do PMDB.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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