Vinte dias fora de Luís Eduardo Magalhães e o coração cheio de esperança: vou ver a travessia toda sinalizada, com olhos de gato refletivos, faixas de segurança e outros detalhes. Nada. Cheguei à noite, em torno de 22 horas, e a “navegação” está muito difícil, com a total ausência da sinalização horizontal. Para variar, um potente nove eixos invadiu, valendo-se do seu tamanho, a pista principal, no entrocamento entre as BR 242 e 020, sem dar a mínima para os carros pequenos que entravam na cidade. E os motoqueiros, ah! os motoqueiros. Fui cortado por dois, em alta velocidade, num desses retornos complicados. Além disso, uma poderosa Hilux me ultrapassou a uns 120 km/h. Afinal, o que a empreiteira está esperando para entregar a obra? Depois de uns 6.200 km de viagem, emoções fortes na chegada.
Que saudade desta terra onde corre leite e mel!

