Os irmãos Cherif e Said Kouachi, dois jihadistas franceses acusados do massacre de 12 pessoas na sede da revista Charlie Hebdo na quarta-feira, estão entrincheirados em uma gráfica na manhã desta sexta-feira no nordeste de Paris, cercados por dezenas de policiais munidos de armamento pesado, além de cinco helicópteros. As forças policiais tentam negociar com os dois, que mantêm um refém.
Não foi divulgado nenhum detalhe sobre o refém tomado pelos dois homens, de 32 e 34 anos, cercados pelas forças de elite da polícia francesa na gráfica Création Tendance Découverte (CTD), em Dammartin-en-Goële, cidade próxima ao Aeroporto Internacional Charles De Gaulle. Os policiais perseguem desde quarta-feira os dois suspeitos, que estariam dispostos a “morrer como mártires”.
A polícia de Paris informa que o terrorista que mantém reféns no mercado Hyper Cacher em Porte de Vincennes ameaça executá-los caso policiais invadam a fábrica em Dammartin-en-Goële onde os irmãos Kouachi estão sitiados.
13h36m (horário do Nordeste):
As agências de notícias estão anunciando que tanto os terroristas da loja de artigos judaicos, como os que estavam cercados na indústria gráfica foram mortos pela Polícia francesa às 17 horas no horário da França.
13h41 (horário do Nordeste):
Segundo o site do jornal francês Le Monde, os irmãos Chérif e Saïd Kouachi foram mortos durante a invasão do local onde estavam escondidos, em Dammartin-en-Goële. O jornal cita informações da direção da Polícia Nacional da França.
Citando fontes dentro da polícia, o jornal também afirma que o suspeito que fazia reféns em uma loja de Paris também foi morto pela polícia. Os reféns estão sendo resgatados neste momento.

