
Se o Hospital do Oeste estava enfrentando problemas homéricos, agora com a denuncia da crise financeira das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), ocasionado por deficiência nos repasses devidos pelo Governo do Estado, vai melhorar?
Não entendo o Governo do Estado da Bahia. A educação tem problemas – há no mínimo 5 anos se anuncia a construção de um colégio secundário em Luís Eduardo Magalhães para absorver uma demanda reprimida de no mínimo 600 alunos anualmente. E nada.
A Segurança luta com deficiências sérias. Luís Eduardo Magalhães, apesar da presença da Companhia Independente, da unidade da CIAC – Cerrado e do Grupamento Aéreo da Operação Safra, sofre com uma delegacia de polícia constrangedora, onde chove mais dentro do prédio do que na rua e vive das esmolas da Câmara Municipal e da Prefeitura.
A Saúde é o que vimos. Um só hospital, o HO, para atender 13 municípios (ou mais), a chamada ambulancioterapia, falta de recursos, estagnação tecnológica, apertos de toda ordem.
Onde está o Estado, para o qual pagamos, diretamente, 27% de ICMS da gasolina e da energia elétrica, por exemplo? A sanha arrecadatória não combina com os serviços prestados.
Como o povão referendou os 8 anos do Governo Jaques Wagner, sufragando o nome de Rui Costa com ampla maioria de votos, não tem do que se queixar. Vai continuar analfabeto, refém da bandidagem e morrendo na porta do HO, com um sorinho glicosado na veia.
