“Não é o Estado que fiscaliza a imprensa, é a imprensa que fiscaliza o Estado”. Carlos Ayres Britto
Jornalista reivindica alienação do “Ginásio Baltazarino” e construção de quadras populares
A prefeitura de Salvador tem alienado vários de seus bens imóveis, considerados inservíveis para troca, como forma de azeitar os cofres da municipalidade e, consequentemente, vem investido o valor arrecadado em benefício da população. No próximo no dia 9 de fevereiro a secretaria da Fazenda da capital licitará um terreno com cerca de 27 mil m² entre as praias de Itapuã e Stella Maris. A pedida inicial da prefeitura pela área é de R$ 23 milhões.
O jornalista Fernando Machado, sempre de olho vivo e pé ligeiro, aproveitou a deixa e aproveitou para incrementar a campanha, que lidera quase solitário, pela alienação do Ginásio Municipal do bairro Morada Nobre, inaproveitado pela população, em troca de quadras populares nos bairros mais carentes. Fernando está elaborando uma planilha de custos para mostrar ao Prefeito que certas ações, pela sua simplicidade, podem ser as que trazem maior benefício à população. Veja as palavras do jornalista no blog ZDA:
Fernando Machado
“Não é por acaso que o prefeito ACM Neto tem significativa taxa de aprovação popular. Grande parte dos investimentos realizados por ele na capital do Estado tem sido financiados por iniciativas como esta. Se em Salvador é possível, por que não em Barreiras? Continuo defendendo a alienação da área do ginásio municipal, no Morada Nobre, como forma de promover um grande programa de incentivo à prática esportiva com o objetivo de enfrentar a violência .
Com R$ 5 milhões, por exemplo, é possível construir 20 quadras poliesportivas, 20 campos de barro – com alambrado, traves e iluminação, 20 quadras tipo basquete 3×3, erguer 5 cinco pequenos ginásios e requalificar todas as praças de esportes existentes e distribuir tudo de forma estratégica nos quatro cantos da cidade.
Por mais que o “Ginásio Baltazarino Araújo Andrade” seja reformado, este não servirá aos jovens das comunidades pobres, mas sim a poucos e privilegiados. É preciso levar o esporte onde só o tráfico de drogas chega”
Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril
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