
Furacão pode atingir o Brasil segundo meteorologistas. Os bombeiros de todo o Brasil estão em estado de alerta por conta de um possível furacão previsto para esta semana em terras brasileiras.
Por redação do Portal Metrópole, com informações do Climatologia Geográfica
O IMBRACA (Instituto de Meteorologia Brasileiro Associado Coletivamente) deixou claro que há cerca de 85% de chances de um furacão passar pelo Brasil ainda esta semana.
“Provavelmente conheceremos a fúria de um furacão. E preparem-se pois o furacão que está se aproximando terá cerca de 10 vezes mais força que o Katrina, que devastou os EUA em 2005. É bom que estejamos preparados para o pior, por isso os bombeiros já estão fazendo um treinamento próprio para lidar com este tipo de situação” disse Fraga Mello, capitão de emergências do IMBRACA.
Um furacão ou tornado são redemoinhos de vento formados na baixa atmosfera, apresentando-se com características de nuvens escuras, de formatos afunilados, semelhantes a uma tuba, que descem até tocar a superfície da terra, com grande velocidade de rotação e forte sucção, destruindo em sua trajetória grande quantidade de edificações, árvores e outros equipamentos do território.
O tornado supera a violência do furacão, mas sua duração é menor e a área afetada é de menor extensão.
Danos
A destruição provocada pelos tornados é altamente concentrada e extremamente violenta. O efeito chaminé provoca o arrastamento das árvores, a destruição das habitações e a elevação no ar dos destroços resultantes. Derrubam árvores e causam
danos às plantações;
Derrubam a fiação e provocam interrupções no fornecimento de energia elétrica e nas comunicações telefônicas; Provocam enxurradas e alagamentos; Produzem danos em habitações mal construídas e/ou mal situadas; Provocam destelhamento em edificações;
Causam traumatismos provocados pelo impacto de objetos transportados pelo vento, por afogamento e por deslizamentos ou desmoronamentos. No Brasil, os tornados são poucos freqüentes e ocorrem principalmente, nas regiões sul e sudeste, especialmente em São Paulo e Paraná.
Em 2002 enfrentei um tornado em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul. Taboas de 30 cm de largura se tornaram projetis e atravessaram árvores. Na praça central da cidade, caíram tantas árvores que a energia só foi restabelecida após 3 dias. Eucaliptos de diâmetro maior de 30 cm foram cortados a uma altura de 4 metros como se fossem de manteiga. Caminhões baus tombaram na estrada. O cone do furacão atinge uma faixa de 500 metros, causando enorme destruição. Fora dessa faixa, apenas um vento forte, sem maiores consequências.
Autor: jornaloexpresso
Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril
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