Luís Eduardo Magalhães e Barreiras tiveram uma semana de violência às vésperas do Carnaval. No início da semana, um corpo foi encontrado no loteamento Alto da Lagoa, ao norte de Luís Eduardo, e ontem, mais um corpo, carbonizado, de uma menina que tinha em torno de 15 anos.
Em Barreiras, uma execução na sexta e outra no sábado. Ontem à noite, um adolescente de 17 anos morreu depois de uma rajada de tiros próximo à Câmara Municipal, em meio à toda a movimentação da festa que se iniciava na avenida.
As forças vivas das duas comunidades parecem não se abalar com as mortes, às quais são creditadas ao tráfico de drogas e suas leis severas.
É preciso que a sensação de impunidade dos executores não prospere. Ou deixaremos chegar ao ponto em que a única lei na cidade é a do gatilho mais rápido? O tráfico de drogas não pode governar as cidades do Oeste. Aliás, um bom questionamento para o governador Rui Costa, que nesta segunda vem sambar no camarote oficial da passarela do carnaval, em Barreiras.
Apesar dos grandes problemas enfrentados na Região Metropolitana de Salvador, uma das mais violentas do País, o Governo precisa ficar atento ao surgimento de novos polos de desmando, como Barreiras e Luís Eduardo.
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