A termoelétrica a gás de Uruguaiana, com capacidade de 500 Mw, deve ser desmontada e montada no sudeste porque o Governo não consegue receber gás argentino com pontualidade e transportar esse combustível por navio até Rosário custaria muito caro.
Inaugurada em 2000, a termoelétrica tem funcionado de maneira intermitente. O ano passado operou 60 dias e este ano começou em 12 de fevereiro novamente.
A AES Brasil, dona do empreendimento, deverá gastar em torno de US$60 milhões, 10% do valor da termo, US$600 milhões, para fazer a mudança.
Se o Governo descobrir, hoje, um fogareiro a querosene que gera energia elétrica, está ligando na hora. Ao ponto do ministro Eduardo Braga, das Minas e Energia, dizer que já identificou a possibilidade de pronta entrega de novas centrais termoelétricas, movidas a diesel, para instalar até o final do ano. A situação do setor energético do País não é boa e só vai melhorar em 2016, se no próximo verão chover muito, coisa capaz de causar um dilúvio e encher os reservatórios das hidrelétricas.




