Quem se lembra dos idos de 2002? Era tempo de “Fora FHC”.

País já viveu outros graves momentos de estagnação
País já viveu outros graves momentos de estagnação

Empresários vão à imprensa para dizer que o País pode enfrentar forte recessão. É a chamada “estagflação”, combinação ardida de inflação com estagnação econômica. Para quem se lembra dos últimos quatro anos do período FHC, isso é fácil de entender. Ajuste fiscal, contenção de gastos e investimentos, desemprego. As rodovias viraram superfícies lunares.

Em 2002, trafegava diariamente pela BR 158: era um buraco só. Muitas vezes perdi o protetor do cárter, quebrei a bomba de óleo, rebentei a suspensão do carro. Na última vez precisei de uma solda no monobloco do carro, rachado desde a lateral até o túnel central.

Trinta dias depois de assumir, em janeiro de 2003, com o dólar beirando R$3,80, Lula fechou contratos de 5 anos para manutenção das rodovias, que se tornaram tapetes. Eram os dias de “Fora FHC”, criados pelo PT.

Doze anos depois, o PT tem que encarar com bom humor o “Fora Dilma”. É típico dos regimes democráticos o povo nas ruas.

Com ditadura, todo mundo se fecha em casa, não abre a boca e fica esperando a tempestade passar. E ela sempre passa.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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