Só li um único livro de Eduardo Galeano, o primeiro de 1971, “As veias abertas da América Latina”. Mas sua influência foi tão forte que durante muito tempo me peguei tentando imitar o escritor uruguaio naquilo que escrevia, mesmo que de maneira inconsciente.
Eduardo Galeano morreu nesta segunda-feira (13), em Montevidéu, aos 74 anos. Ele estava internado em um hospital na capital uruguaia e morreu devido a complicações de um câncer de pulmão, que já havia sido tratado em 2007.
Desapareceu um homem talentoso e uma literatura exemplar, principalmente para os brasileiros, que, deitados em berço esplêndido, permitem que suas riquezas minerais sangrem para o primeiro mundo, exatamente como Galeano descreveu em sua obra “veias abertas”.


