Desaparece Eduardo Galeano, o escritor que denunciou as veias abertas dos latinos

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Só li um único livro de Eduardo Galeano, o primeiro de 1971, “As veias abertas da América Latina”. Mas sua influência foi tão forte que durante muito tempo me peguei tentando imitar o escritor uruguaio naquilo que escrevia, mesmo que de maneira inconsciente.

Eduardo Galeano morreu nesta segunda-feira (13), em Montevidéu, aos 74 anos. Ele estava internado em um hospital na capital uruguaia e morreu devido a complicações de um câncer de pulmão, que já havia sido tratado em 2007.

Desapareceu um homem talentoso e uma literatura exemplar, principalmente para os brasileiros, que, deitados em berço esplêndido, permitem que suas riquezas minerais sangrem para o primeiro mundo, exatamente como Galeano descreveu em sua obra “veias abertas”.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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