Carlos Lupi, a vestal do direito e dos bons costumes

Carlos Lupi em foto de 2011, de autoria de Ailton de Freitas, do jornal O Globo
Carlos Lupi em foto de 2011, de autoria de Ailton de Freitas, do jornal O Globo. Naquela oportunidade deixou o Ministério do Trabalho num verdadeiro rabo de foguete.

Sim, caros leitores, para quem não acreditava mais na vitória da honra e da honestidade, temos agora um pregador no prostíbulo. O insigne presidente do PDT, Carlos Lupi, cansou de ser coadjuvante de PT e PMDB na base governista e rompe com os petistas por que o Partido dos Trabalhadores “roubou demais”.

Isso significa, em outras palavras, que depois de longos 12 anos o PDT – cujo fundador Leonel Brizola revira-se no túmulo – chegou à conclusão que a bebida do lupanar é falsificada, as mulheres transmitem doenças e o preço do amor é caro demais.

Sim, Carlos Lupi é o mesmo que foi convidado a demitir-se do Ministério do Trabalho em dezembro de 2011 depois de uma tempestade de denúncias sobre a sua ilustre pessoa.

Nem o PDT é o Sacro Colégio Pontifício de Cardeais do Vaticano, nem Carlos Lupi é a Madre Teresa de Calcutá. Portanto, implora-se: “Menos, Carlos Lupi. Muito menos ao apontar o dedinho sujo para os seus coleguinhas de política”.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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