Ex-prefeito é condenado por sustar cheques

mp tocantinsO ex-prefeito de Santa Rita do Tocantins, João Pereira da Costa, foi condenado em decorrência de uma Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça da Cidadania de Porto Nacional, ainda no ano de 2008. A ação por ato de improbidade administrativa apontou a emissão de cheques sem fundos e a sustação dos mesmos durante sua gestão, entre os anos de 2001 e 2004.

De acordo com a Promotoria de Justiça, em 2004 foram emitidos três cheques, que totalizavam R$ 4.500,00, a uma empresa que comercializava peças de automóveis, no entanto, quando apresentados ao banco, os mesmos haviam sidos sustados pelo gestor sem qualquer motivação legal. Para o MPE, tal conduta configura má-fé do administrador e atenta contra os princípios da administração pública.
Na decisão, a Justiça reconheceu a prática de improbidade administrativa e condenou o ex-prefeito a pagamento de multa civil correspondente a 10 vezes o valor da remuneração recebida à época em que era prefeito do município; a suspensão dos seus direitos políticos por cinco anos e a perda da função pública, caso esteja ocupando. O réu ainda pode recorrer da decisão. Do site Ted.tv.br, parceiro de O Expresso no Tocantins.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Ex-prefeito é condenado por sustar cheques”

  1. Adoro a justiça Brasileira,processo de 2008 o réu foi condenado agora,como foi rápido a decisão, como foi dificil reconhecer o crime pelo sustamento do cheque, na Bahia teve um caso de um ex-prefeito que foi condenado por uso indevido dos recursos federais, 15 anos depois foi acionado pela TCU,o Prefeito já tinha morrido,o processo com 1.200 página foi arquivado.

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