Chuva traz prejuízos em Salvador e nas lavouras de algodão do Oeste

Não previsão de parada da chuva em Salvador, ao menos até esta sexta-feira. A defesa civil de Salvador atendeu nesta manhã mais de 50 chamados, por inundações de prédios e ameaças de deslizamento. Alguns deslizamentos de pequena monta continuam acontecendo.

Luís Eduardo

Em Luís Eduardo Magalhães uma chuva torrencial se abate sobre a cidade desde o meio dia. Nos últimos três dias já choveram mais de 70 mm no pluviômetro instalado na redação de O Expresso.

Produtores rurais já contabilizam prejuízos no apodrecimento de capuchos de algodão. A continuidade da chuva pode comprometer seriamente  a colheita, assim como em algumas lavouras de milho safrinha, aquele plantado depois da colheita do soja precoce. O tempo encoberto não permite a aeração das lavouras.

Rio São Francisco

Em compensação, a ANA – Agência Nacional de Águas autorizou uma nova redução na vazão da barragem de Sobradinho, de 1.200 m³/s para 900 m³/s. O aparecimento de algas no grande depósito de água do Nordeste, bem como em Xingó, compromete o abastecimento de água potável de populações ribeirinhas, da Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco.

Sobradinho está hoje com menos de 22% de sua capacidade. Itaparica está com 24%¨e Três Marias, no alto São Francisco, tem quase 37% de sua capacidade.

Os reservatórios do Sudeste e Centro Oeste, onde está a maior capacidade de geração hidrelétrica do País alcançaram em média 33% de sua capacidade, uma posição que normalmente se encontrava em outros anos no final da estação seca.

 

2015_04_29

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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