Na Câmara Federal, verba que compensa gastos aleatórios dos parlamentares, o deputado Marcos Rogério (PDT) conseguiu torrar R$ 194 mil de janeiro a maio.
Segundo a revista Época, o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Pedro Carlos Marcondes, tem rendimento mensal que chega a R$ 125,6 mil. Os cálculos da Época consideram salários e também os benefícios concedidos aos magistrados como auxílio para a compra de livros, auxílio educação (para filhos dos magistrados), auxílio mudança, diárias e auxílio transporte. Em média, os presidentes de TJ tem salários de R$ 59,9 mil, segundo a revista.
Está tudo certo: por isso um vereador em Luís Eduardo Magalhães custa R$ 60 mil por mês aos cofres do Município. Se bem que a distribuição não é proporcional: uns ficam num salariozinho de R$7 mil, que com os descontos caem pra menos de R$5 mil, mais os salários de três assessores.
No entanto, outros, aqueles que compram 54 mil garrafas de água mineral, enchem a pança, se locupletando sem dó. Esses ganham mais do que deputado federal, magistrado e até mesmo presidente da República.
