Federais prendem quadrilha que fraudava licitações na Paraíba

Sede do MPF em Souza, na Paraíba.

Uma quadrilha especializada em fraudar licitações em obras e serviços de engenharia de 16 prefeituras da Paraíba deve ser desarticulada na manhã desta sexta-feira (26) em operação deflagrada pelo Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União e Polícia Federal. Estima-se que o grupo tenha desviado R$ 18,3 milhões de verbas federais.

As investigações indicam que a organização criminosa vinha atuando, pelo menos, desde 2009, desviando recursos federais através de irregularidades em licitações e contratos públicos, em especial a montagem de procedimentos licitatórios e a venda de notas fiscais. Os crimes também incluem lavagem de dinheiro através de empresa fantasma.

Intitulada Andaime, a operação tem como objetivo cumprir três mandados de prisão preventiva, sete mandados de prisão temporária, quatro mandados de condução coercitiva, 15 medidas de sequestro de bens e 18 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 8ª Vara da Justiça Federal em Sousa (Sertão da Paraíba, a 438 km de João Pessoa).

As buscas e apreensões estão ocorrendo nas sedes das prefeituras de Cajazeiras, Joca Claudino, Bernardino Batista e Cachoeira dos Índios, em quatro estabelecimentos comerciais de Cajazeiras e nas residências de 11 pessoas físicas, nos municípios de Cajazeiras, Uiraúna e Joca Claudino, dentre as quais constam empresários e engenheiros responsáveis por obras e serviços de engenharia custeados com recursos federais.

Cerca de 90 agentes da Polícia Federal e dez auditores da CGU participam da operação. Os investigados responderão pelos crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O procedimento investigatório criminal do MPF está embasado em relatórios de auditoria da CGU, informações policiais e relatórios de análise obtidos a partir do afastamento do sigilo de alguns investigados. Do Portal Correio.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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