Barreiras: todos silenciam diante da maracutaia anunciada

Impressionante o silêncio, não só da imprensa laudatória, como de órgãos públicos responsáveis, diante da denúncia do jornalista Fernando Machado, em relação ao investimento da Prefeitura Municipal de Barreiras em um investimento privado. Se o Tribunal de Contas dos Municípios não pode tomar uma ação preventiva, o Ministério Público do Estado está aí para desaconselhar essa maracutaia. Veja a matéria de Fernando:

“Há algo tão maléfico para sociedade – se não pior – do que a corrupção é o dinheiro público mal gasto. Pois bem, enquanto Barreiras mantém seu ginásio de esportes destruído, apenas uma das sete quadras poliesportiva em condições de uso e somente um campo de futebol em área pública, a prefeitura gasta os parcos recursos da municipalidade com uma copa de futebol realizada por uma empresa de marketing de São Paulo. Segundo comentam na própria prefeitura, o desembolso chega a 300 mil reais – valor que daria para investir na reforma de todas as praças esportivas do município. Após a festa e o deleite de empresários e agentes do governo municipal com o lucro da copa, que cobra R$ 900 por inscrição dos times participantes, a conta chegará para população.”

Depois que os 300 mil reais forem embora – tem gente que fala em 400 mil – não adianta chorar diante do leite derramado.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

Uma consideração sobre “Barreiras: todos silenciam diante da maracutaia anunciada”

  1. É impressionante o silêncio deste editor sobre o cheque em branco da câmara de vereadores para o prefeito. Procurei, procurei e não encontrei nenhuma citação ao assunto nesse periódico, depois que os 30 milhões de reais forem embora não adianta chorar o leite derramado.

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