Causa do acidente da Transasia em Taiwan foi barbeiragem do piloto

Do G1.Globo

Imagens feitas por testemunha do acidente mostram o avião realizando uma manobra muito brusca sobre uma ponte e batendo na ponta do viaduto antes de cair no rio em Taiwan (Foto: Reprodução/Twitter/Missxoxo168)

Imagens feitas por testemunha do acidente mostram o avião realizando uma manobra muito brusca sobre uma ponte e batendo na ponta do viaduto antes de cair no rio em Taiwan (Foto: Reprodução/Twitter/Missxoxo168)

O avião ATR 72-600, semelhante aos que servem os oestinos a partir de Barreiras, para Salvador e Brasília, não caiu. Foi derrubado. Com pane em um dos motores, o piloto desacelerou o que estava funcionando. 

O piloto do avião da Transasia que caiu em fevereiro em Taiwan, matando 43 pessoas, desligou acidentalmente o único motor que estava funcionando na aeronave segundos antes da queda, informou o Conselho de Segurança da Aviação de Taiwan nesta quinta-feira (2).

Relatório do órgão também apontou que o capitão  Liao Jian-zong havia falhado em um treinamento em um simulador em maio de 2014, parte porque ele tinha conhecimento insuficiente sobre como lidar com um motor com problemas na decolagem.

“Wow, puxei para trás o acelerador do lado errado”, é possível ouvir Liao dizer nas gravações de voz da caixa-preta do avião segundos antes da queda.

Aparentemente houve uma confusão na cabine de comando enquanto os dois capitães tentavam retomar o controle da aeronave após um dos motores parar de funcionar.

Liao reduziu a potência no acelerador que estava funcionando, mas pareceu não perceber o erro até ser tarde demais.

Ele tentou recuperar o motor diversas vezes antes do impacto. “Impacto, impacto, preparem-se para o impacto”, o outro piloto fala na gravação.

Segundos depois o avião, que tinha 58 pessoas a bordo, caiu em Taipei. Quinze pessoas sobreviveram, mas os três pilotos e outras 40 pessoas, entre passageiros e tripulantes, morreram.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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