Lavoura segura PIB baiano do desastre no segundo trimestre

PIB baiano segue tendência nacional e recua 0,5% no segundo semestre

No segundo trimestre de 2015 a atividade econômica baiana registrou retração de 0,5% na comparação com o primeiro trimestre de 2015. No entanto, comparando-se com o desempenho da economia brasileira, a retração da Bahia foi mais suave visto que, no mesmo período de análise, o PIB brasileiro recuou 1,9%. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2014, o PIB baiano recuou 1,9% enquanto o brasileiro registrou retração de 2,6%. No primeiro semestre de 2015 a economia baiana registra queda de 1,5% em relação ao primeiro semestre de 2014.

Dentre os setores econômicos, o agropecuário foi o único destaque positivo com expansão de 7,6 no trimestre e 7,4% no semestre, com destaque para a expansão 17,3% na produção de grãos – soja (40,5%), café (10,8%), feijão (4,7%) e algodão (2,8%).

O setor industrial registrou retração de 6,4% no trimestre e 3,9% no primeiro semestre. Dentre os segmentos desse setor dois destaques: o primeiro é a Produção, distribuição e comercialização de energia elétrica, gás e água que registrou expansão de 6,9% no trimestre enquanto que em nível de Brasil esse mesmo segmento apontou queda de 4,7%. Já o desempenho da indústria de transformação foi o inverso, registrando queda de 13,5% no trimestre e 8,6% no semestre. No Brasil, essa mesma atividade apontou queda de 8,3% no segundo trimestre.

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

2 comentários em “Lavoura segura PIB baiano do desastre no segundo trimestre”

  1. E em agradecimento aos agricultores o governo sancionou o Decreto nº 16.284 de 18 de agosto de 2015, publicado no D.O.E. de 19/08/15, dentre as diversas modificações, estabelece que, a partir de 01/09/15, as saídas internas de fertilizantes na Bahia serão tributadas em 4% de ICMS. VERGONHA

  2. Meu caro Antônio, isso só demonstra que o agronegócio de uma força reduzidíssima no poder político estadual. Isso é muito fácil de perceber. A maioria dos prefeitos, vereadores e políticos da região apoiam candidatos a deputado federal ou estadual de outras regiões. O Secretário de Agricultura é de outra região e quase todos eles ficarem quietinhos para não contrariar Salvador. Deram um cargo de consolaçào para um representante da região (Oziel na Adab) e boa parte da imprensa da região ficou jogando confete para garantir o jaba. Agora tributam os fertilizantes e as reações são próximas a zero tanto por parte da imprensa, quanto por parte das organizações rurais e políticos. POR ISSO SOU CONTRA O ESTADO DO SÃO FRANCISCO. Para essa corja comandar. Ahahaha. Não conseguem dirigir nem municípios com orçamentos milionários, imaginem um estado?

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