Linhas de transmissão podem ser gargalo da energia eólica

A expansão das linhas de transmissão pode interromper o crescimento do setor de energia eólica no Brasil se não for solucionada, em pouco tempo, o problema dos pontos de conexão, disse o engenheiro de aeronáutica e autor do Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, Odilon Camargo. “Os pontos de conexão vão ser o gargalo para a expansão da eólica. Se não tiverem as linhas adequadamente conectando o Nordeste com o Sudeste, vai atrasar o desenvolvimento da eólica”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Segundo o engenheiro, a energia eólica produzida no Nordeste é a mais barata do país. Ele citou, como exemplo, o Texas, nos Estados Unidos, onde foi identificada uma área com potencial  de expansão  da energia renovável competitiva e, de acordo com Camargo, foi montada uma linha de transmissão para conectar os parques eólicos. “Então linha de transmissão será o grande incentivador. Mas, pode ser o gargalo se não existir. Mas, havendo as linhas, vai baratear a energia para nós consumidores”, explicou.

O especialista informou que o atraso das linhas tem acontecido em outros países como a Índia e a China, mas, no Brasil, fica mais evidente diante da rapidez de montagem de um projeto de energia eólica, porque o ritmo de desenvolvimento de um projeto de transmissão é bem mais lento.

 

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Autor: jornaloexpresso

Carlos Alberto Reis Sampaio é diretor-editor do Jornal "O Expresso", quinzenário que circula no Oeste baiano, principalmente nos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério. Tem 43 anos de jornalismo e foi redator e editor nos jornais Zero Hora, Folha da Manhã e Diário do Paraná, bem como repórter free-lancer de revistas da Editora Abril

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