A agência norte-americana Standard & Poor’s rebaixou a nota indicativa de risco das seguintes empresas brasileiras. Isso pode significar uma maior dificuldade para contratar empréstimos no Exterior, por parte dessas instituições. O fato se deu principalmente por algumas dessas instituições estarem carregadas de títulos do Governo Federal.
- Companhia de Gás de São Paulo (Comgas)
- Companhia Energética do Ceará (Coelce)
- Elektro Eletricidade e Serviços S.A. (Elektro)
- Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras)
- Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (TAESA)
- Neoenergia S.A.
- Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba)
- Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern)
- Companhia Energética de Pernambuco (Ceslpe)
- Itaipu Binacional
- Atlantia Bertin Concessões S.A. (AB Concessões)
- Rodovia das Colinas S.A.
- Triângulo do Sol Auto-Estradas S.A.
- Arteris S.A.
- Autopista Planalto Sul S/A.
- CCR S.A.
- Autoban – Concessionária do Sistema Anhanguera Bandeirantes S.A.
- Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A.
- Rodonorte Concessionária de Rodovias Integradas S.A.
- Ecorodovias Concessões e Serviços S.A.
- Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.
- Santos Brasil Participações S.A.
- Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras)
- Samarco Mineração S.A.
- Bradesco
- Itaú Unibanco
- Banco do Brasil
- BNDES
- Caixa Econômica Federal
- Santander Brasil
O cientista político Moniz Bandeira advertiu para o papel das agências de risco na desestabilização econômica de países emergentes, destacando que elas atuam mais a “serviço de especuladores, subordinadas aos interesses de Washington e de Wall Street’’.
Desde a crise de 2008, que levou o mundo à recessão, 3 agências que determinam a governança dos investimentos financeiros internacionais, a Standard & Poor´s, a Moody´s e a Fitch Ratings, estão sob suspeita, e tentando recuperar a credibilidade.
Se o Brasil não quebrou nos tempos de Itamar e Fernando Henrique, quando a nota de risco era bem menor do que a atual, não vemos, a não ser pela indicação dos jornais da Globo, motivo para pânico.
