A Secretária de Meio Ambiente e Economia Solidária, Fernanda Aguiar, reuniu-se nesta quarta-feira, 30, com os integrantes da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis do município. Na oportunidade a secretária explicou que devido os catadores pertencerem a uma associação, não há empregado, nem patrão. “Numa associação não existe carteira de trabalho, nem hora extra. O lucro produzido da comercialização do material é dividido em partes iguais entre os associados”, disse, a fim de esclarecer a informação que chegou a ser veiculada de que os catadores estariam com salários atrasados.
Para comercializar uma carga de material prensado de papelão é preciso tempo, uma grande quantidade de papelão, emitir nota fiscal, pagar imposto, pagar frete e entregar a mercadoria na indústria, que só efetua o pagamento depois de receber o material. Além disso, segundo Aguiar, está registrado em ata anterior que os catadores estavam de acordo, por unanimidade, em prensar o material e vender para a indústria e que a partir deste momento o pagamento desse material seria dividido após o pagamento da indústria e desconto dos impostos e frete.
“O projeto Coleta Seletiva é muito importante para os catadores, para a cidade e para o meio ambiente. Trabalhar de forma unida é um desafio e compreender o que é uma associação mais ainda”, comentou. “Quantos catadores estão espalhados pelos lixões Brasil afora sem assistência, sem apoio do poder público, sem apoio da secretaria de meio ambiente e são ignoradas pelos munícipes. Então vamos colocar a mão na consciência e trabalhar para construir boas ideias e apoiar bons projetos ao invés de destruir e falar mal. O projeto Coleta Seletiva Solidária significa união, solidariedade, entre catadores, poder público e cidadãos”, finalizou.
